Janeiro de 2013
Logo na chegada, trovões e muita água me recepcionaram.
Depois de todas as horas do mundo para chegar a capital, quase que sem ver o que havia a frente fui energicamente alertado para que tomasse muito, mais muito cuidado com os "pardaizinhos".
Mas gente, já morei em tantos lugares e nunca passei por isso - diminuir a velocidade por conta de pardais?! Pardais inteligentes a esse ponto? Identificar a minha velocidade e me atacar. Bom, estamos na capital, pensei...
Ok, pardais a frente, e eu sempre respeitando o limite máximo de velocidade máxima da via (40km/h) que naquela época estava em reforma (e continua!).
Dias se passaram e eu então sempre de um lado para o outro, nunca podendo utilizar as esquinas como referência e sempre atento aos tais pardais.
As pessoas apontavam para o alto, sempre alerta aos pardais e eu nunca, mas nunca os vi, até hoje, de fato.
O tempo foi passando-se, não sei muito bem quanto e eu fui acostumando-me a conviver com os tais pardais fiscalizadores invisíveis... Até que um belo dia, alguém me diz que um determinado pardal de uma determinada avenida estava quebrado e que eu deveria redobrar minha atenção nas vias.
Que enrascada! Com pardais é ruim, sem pardais, pior ainda.
